A Perforaçao em rocha no norte de Portugal e na Galiza é prática corrente, devido à riqueza geológica dos solos do noroeste da península, onde, não sem razão, se concentram 14% da produção mineira nacional. Nessas regiões, em maior ou menor grau do que nas demais, praticam-se, em termos gerais, quatro tipos de perfuração.

Em particular, um dos tipos mais difundidos de perfuração de rocha é a elétrica, utilizando uma ampla gama de máquinas e ferramentas dependentes de eletricidade. Este sistema permite perfurar maciços rochosos com trados helicoidais, embora apresente inconvenientes óbvios, como autonomia limitada ou dificuldade em manter a broca fixa na posição adequada.

Por sua vez, a perfuração hidráulica é praticada por meio de uma ampla gama de ferramentas e equipamentos motorizados. Para o seu arranque e funcionamento, utilizam energia hidráulica, benéfica em muitos aspectos e que, em todo o caso, permite um controlo óptimo das operações do trado de perfuração.

As perfuratrizes hidráulicas são caracterizadas por alto desempenho, precisão superior e alto paralelismo no processo de perfuração da rocha. Além disso, os equipamentos associados estão na vanguarda, incorporando painéis de controle computadorizados e outros avanços.

Quanto à perfuração manual, deve o seu nome ao uso de brocas mantidas e guiadas por duas pessoas: um auxiliar que segura a broca e um operador encarregado de martelar. De um modo geral, este processo baseia-se na extração e rotação para obter os resultados desejados.

Por fim, a perfuração pneumática envolve equipamentos dependentes de ar comprimido e outros gases para resfriar a broca e extrair fragmentos de rocha do poço, previamente triturados com brocas de ponta chanfrada. Com toda a probabilidade, este é o tipo de perfuração de rocha mais amplamente utilizado nos tempos modernos.